domingo, 1 de março de 2020

Mecanismos de coesão e coerência do texto


Coesão e Coerência Textual – O que é isso?
                     
Muito se ouve falar de Coesão Textual e de Coerência Textual. Mas afinal, o que é isso?
Para que um texto tenha o seu sentido completo, ou seja, transmita a mensagem pretendida, é necessário que esteja coerente e coeso. Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que é dito ou lido.
Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto.

  • Coesão Textual


Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:

Referências e  reiterações: este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.
Substituições lexicais: este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).
Conectores: estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.
Correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual): consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.

  • Coerência Textual

Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo:
“As ruas estão molhadas porque não choveu”

Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos, enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente.
Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus três princípios básicos:
  • Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.
  • Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste n a repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando há repetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente.
  • Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

http://lattes.cnpq.br/8391279082912418

Possui graduação em LETRAS- LICENCIATURA PLENA pela FACE- Faculdade de Artes, Ciências e Tecnologias; fACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS (2008) Registro da UFBA- UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa e literatura. Experiência docente em ministrar aulas na educação infantil, ensino fundamental I e II e médio.
 Participação docente no curso do governo Universidade para todos- UPT, sob a coordenadoria e administração da UNEB- UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA campus XV.
Atualmente ministra aulas de Língua Portuguesa e literatura no município de Joinville-SC.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Artigo

Artigo:

Precede o substantivo para determiná-lo, mantendo com ele relação de concordância. Assim, qualquer expressão ou frase fica substantivada se for determinada por artigo (O ‘conhece-te a ti mesmo’ é conselho sábio). Em certos casos, serve para assinalar gênero e número (o/a colega, o/os ônibus).
Os artigos podem ser classificado em:
  • definido – o, a, os, as – um ser claramente determinado entre outros da mesma espécie;
  • indefinido – um, uma, uns, umas – um ser qualquer entre outros de mesma espécie;
Podem aparecer combinados com preposições (numa, do, à, entre outros).
Quanto ao emprego do artigo:
  • não é obrigatório seu uso diante da maioria dos substantivos, podendo ser substituído por outra palavra determinante ou nem usado (o rapaz ≠ este rapaz / Lera numa revista que mulher fica mais gripada que homem). Nesse sentido, convém omitir o uso do artigo em provérbios e máximas para manter o sentido generalizante (Tempo é dinheiro / Dedico esse poema a homem ou a mulher?);
  • não se deve usar artigo depois de cujo e suas flexões;
  • outro, em sentido determinado, é precedido de artigo; caso contrário, dispensa-o (Fiquem dois aqui; os outros podem ir ≠ Uns estavam atentos; outros conversavam);
  • não se usa artigo diante de expressões de tratamento iniciadas por possessivos, além das formas abreviadas frei, dom, são, expressões de origem estrangeira (Lord, Sir, Madame) e sóror ou sóror;
  • é obrigatório o uso do artigo definido entre o numeral ambos (ambos os dois) e o substantivo a que se refere (ambos os cônjuges);
  • diante do possessivo (função de adjetivo) o uso é facultativo; mas se o pronome for substantivo, torna-se obrigatório (os [seus] planos foram descobertos, mas os meus ainda estão em segredo);
  • omite-se o artigo definido antes de nomes de parentesco precedidos de possessivo (A moça deixou a casa a sua tia);
  • antes de nomes próprios personativos, não se deve utilizar artigo. O seu uso denota familiaridade, por isso é geralmente usado antes de apelidos. Os antropônimos são determinados pelo artigo se usados no plural (os Maias, Os Homeros);
  • geralmente dispensado depois de cheirar a, saber a (= ter gosto a) e similares (cheirar a jasmim / isto sabe a vinho);
  • não se usa artigo diante das palavras casa (= lar, moradia), terra (= chão firme) e palácio a menos que essas palavras sejam especificadas (venho de casa / venho da casa paterna);
  • na expressão uma hora, significando a primeira hora, o emprego é facultativo (era perto de / da uma hora). Se for indicar hora exata, à uma hora (como qualquer expressão adverbial feminina);
  • diante de alguns nomes de cidade não se usa artigo, a não ser que venham modificados por adjetivo, locução adjetiva ou oração adjetiva (Aracaju, Sergipe, Curitiba, Roma, Atenas);
  • usa-se artigo definido antes dos nomes de estados brasileiros. Como não se usa artigo nas denominações geográficas formadas por nomes ou adjetivos, excetuam-se AL, GO, MT, MG, PE, SC, SP e SE;
  • expressões com palavras repetidas repelem artigo (gota a gota / face a face);
  • não se combina com preposição o artigo que faz parte de nomes de jornais, revistas e obras literárias, bem como se o artigo introduzir sujeito (li em Os Lusíadas / Está na hora de a onça beber água);
  • depois de todo, emprega-se o artigo para conferir idéia de totalidade (Toda a sociedade poderá participar / toda a cidade ≠ toda cidade). “Todos” exige artigo a não ser que seja substituído por outro determinante (todos os familiares / todos estes familiares);
  • repete-se artigo: a) nas oposições entre pessoas e coisas (o rico e o pobre) / b) na qualificação antonímica do mesmo substantivo (o bom e o mau ladrão) / c) na distinção de gênero e número (o patrão e os operários / o genro e a nora);
  • não se repete artigo: a) quando há sinonímia indicada pela explicativa ou (a botânica ou fitologia) / b) quando adjetivos qualificam o mesmo substantivo (a clara, persuasiva e discreta exposição dos fatos nos abalou).

Numeral

Numeral:

Numeral é a palavra que indica quantidade, número de ordem, múltiplo ou fração. Classifica-se como cardinal (1, 2, 3), ordinal (primeiro, segundo, terceiro), multiplicativo (dobro, duplo, triplo), fracionário (meio, metade, terço). Além desses, ainda há os numerais coletivos (dúzia, par).
Quanto ao valor, os numerais podem apresentar valor adjetivo ou substantivo. Se estiverem acompanhando e modificando um substantivo, terão valor adjetivo. Já se estiverem substituindo um substantivo e designando seres, terão valor substantivo. [Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjetivo) / Ele será o primeiro desta vez. (valor substantivo)].
Quanto ao emprego:
  • os ordinais como último, penúltimo, antepenúltimo, respectivos… não possuem cardinais correspondentes.
  • os fracionários têm como forma própria meio, metade e terço, todas as outras representações de divisão correspondem aos ordinais ou aos cardinais seguidos da palavra avos (quarto, décimo, milésimo, quinze avos);
  • designando séculos, reis, papas e capítulos, utiliza-se na leitura ordinal até décimo; a partir daí usam-se os cardinais. (Luís XIV – quatorze, Papa Paulo II – segundo);
Se o numeral vier antes do substantivo, será obrigatório o ordinal (XX Bienal – vigésima, IV Semana de Cultura – quarta);
  • zero e ambos(as) também são numerais cardinais. 14 apresenta duas formas por extenso catorze e quatorze;
  • a forma milhar é masculina, portanto não existe “algumas milhares de pessoas” e sim alguns milhares de pessoas;
  • alguns numerais coletivos: grosa (doze dúzias), lustro (período de cinco anos), sesquicentenário (150 anos);
  • um: numeral ou artigo? Nestes casos, a distinção é feita pelo contexto.
Numeral indicando quantidade e artigo quando se opõe ao substantivo indicando-o de forma indefinida.
Quanto à flexão, varia em gênero e número:
  • variam em gênero:
Cardinais: um, dois e os duzentos a novecentos; todos os ordinais; os multiplicativos e fracionários, quando expressam uma idéia adjetiva em relação ao substantivo.
  • variam em número:
Cardinais terminados em -ão; todos os ordinais; os multiplicativos, quando têm função adjetiva; os fracionários, dependendo do cardinal que os antecede.
Os cardinais, quando substantivos, vão para o plural se terminarem por som vocálico (Tirei dois dez e três quatros).

Preposição

Preposição:

É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo relação de subordinação entre o termo regente e o regido. São antepostos aos dependentes (objeto indireto, complemento nominal, adjuntos e orações subordinadas). Divide-se em:
  • essenciais (maioria das vezes são preposições): a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás;
  • acidentais (palavras de outras classes que podem exercer função de preposição): afora, conforme (= de acordo com), consoante, durante, exceto, salvo, segundo, senão, mediante, visto (= devido a, por causa de) etc. (Vestimo-nos conforme a moda e o tempo / Os heróis tiveram como prêmio aquela taça / Mediante meios escusos, ele conseguiu a vaga / Vovó dormiu durante a viagem).
As preposições essenciais regem pronomes oblíquos tônicos; enquanto preposições acidentais regem as formas retas dos pronomes pessoais. (Falei sobre ti/Todos, exceto eu, vieram).
As locuções prepositivas, em geral, são formadas de advérbio (ou locução adverbial) + preposição – abaixo de, acerca de, a fim de, além de, defronte a, ao lado de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, perto de, até a, a par de, devido a.
Observa-se que a última palavra da locução prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma locução adverbial nunca é preposição.
Quanto ao emprego, as preposições podem ser usadas em:
  • combinação: preposição + outra palavra sem perda fonética (ao/aos);
  • contração: preposição + outra palavra com perda fonética (na/àquela);
  • não se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (Está na hora de ele falar);
  • a preposição após, pode funcionar como advérbio (= atrás) (Terminada a festa, saíram logo após.);
  • trás, atualmente, só se usa em locuções adverbiais e prepositivas (por trás, para trás por trás de).
Quanto à diferença entre pronome pessoal oblíquo, preposição e artigo, deve-se observar que a preposição liga dois termos, sendo invariável, enquanto o pronome oblíquo substitui um substantivo. Já o artigo antecede o substantivo, determinando-o.
As preposições podem estabelecer as seguintes relações: isoladamente, as preposições são palavras vazias de sentido, se bem que algumas contenham uma vaga noção de tempo e lugar. Nas frases, exprimem diversas relações:
  • autoria - música de Caetano
  • lugar - cair sobre o telhado, estar sob a mesa
  • tempo - nascer a 15 de outubro, viajar em uma hora, viajei durante as férias
  • modo ou conformidade - chegar aos gritos, votar em branco
  • causa - tremer de frio, preso por vadiagem
  • assunto - falar sobre política
  • fim ou finalidade - vir em socorro, vir para ficar
  • instrumento - escrever a lápis, ferir-se com a faca
  • companhia - sair com amigos / meio – voltar a cavalo, viajar de ônibus
  • matéria - anel de prata, pão com farinha
  • posse - carro de João
  • oposição - Flamengo contra Fluminense
  • conteúdo - copo de (com) vinho
  • preço - vender a (por) R$ 300, 00
  • origem - descender de família humilde
  • especialidade - formou-se em Medicina
  • destino ou direção - ir a Roma, olhe para frente.

Advérbio

Advérbio:

É a palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjetivo e do próprio advérbio (intensidade para essas duas classes). Denota em si mesma uma circunstância que determina sua classificação:
  • lugar: longe, junto, acima, ali, lá, atrás, alhures;
  • tempo: breve, cedo, já, agora, outrora, imediatamente, ainda;
  • modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv. com sufixo -mente;
  • negação: não, qual nada, tampouco, absolutamente;
  • dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, porventura, possivelmente;
  • intensidade: muito, pouco, bastante, mais, meio, quão, demais, tão;
  • afirmação: sim, certamente, deveras, com efeito, realmente, efetivamente.
As palavras onde (de lugar), como (de modo), porque (de causa), quanto (classificação variável) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos (queria saber onde todos dormirão / quando se realizou o concurso).
Onde, quando, como, se empregados com antecedente em orações adjetivas são advérbios relativos (estava naquela rua onde passavam os ônibus / ele chegou na hora quando ela ia falar / não sei o modo como ele foi tratado aqui).
As locuções adverbiais são geralmente constituídas de preposição + substantivo – à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, em mão (em vez de “em mãos”) etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam.
Quanto ao grau, apesar de pertencer à categoria das palavras invariáveis, o advérbio pode apresentar variações de grau comparativo ou superlativo.
Comparativo:
igualdade – tão + advérbio + quanto
superioridade – mais + advérbio + (do) que
inferioridade – menos + advérbio + (do) que
Superlativo:
sintético – advérbio + sufixo (-íssimo)
analítico – muito + advérbio.
Bem e mal admitem grau comparativo de superioridade sintético: melhor e pior. As formas mais bem e mais mal são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu). Melhor e pior podem corresponder a mais bem / mal (adv.) ou a mais bom / mau (adjetivo).
Quanto ao emprego:
  • três advérbios pronominais indefinidos de lugar vão caindo em desuso: algures, alhures e nenhures, substituídos por em algum, em outro e em nenhum lugar;
  • na linguagem coloquial, o advérbio recebe sufixo diminutivo. Nesses casos, o advérbio assume valor superlativo absoluto sintético (cedinho / pertinho). A repetição de um mesmo advérbio também assume valor superlativo (saiu cedo, cedo);
  • quando os advérbios terminados em -mente estiverem coordenados, é comum o uso do sufixo só no último (Falou rápida e pausadamente);
  • muito e bastante podem aparecer como advérbio (invariável) ou pronome indefinido (variável – determina substantivo);
  • otimamente e pessimamente são superlativos absolutos sintéticos de bem e mal, respectivamente;
  • adjetivos adverbializados mantêm-se invariáveis (terminaram rápido o trabalho / ele falou claro).
As palavras denotativas são séries de palavras que se assemelham ao advérbio. A Norma Gramatical Brasileira considera-as apenas como palavras denotativas, não pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Classificam-se em função da idéia que expressam:
  • adição: ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais);
  • afastamento: embora (Foi embora daqui);
  • afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano);
  • aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé);
  • designação: eis (Eis nosso carro novo);
  • exclusão: apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saíram, menos ela / Não me descontou sequer um real);
  • explicação: isto é, por exemplo, a saber etc. (Li vários livros, a saber, os clássicos);
  • inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive etc. (Eu também vou / Falta tudo, até água);
  • limitação: só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu / Só ele veio à festa);
  • realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?);
  • retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, quatro);
  • situação: então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?).