domingo, 1 de março de 2020

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

  • ESTRUTURA DAS PALAVRAS  palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplos:  gatinho = gat + inh + o  Infelizmente = in + feliz + mente
  •   ELEMENTOS MÓRFICOS Os elementos mórficos são: 1. Radical; 2. Vogal temática; 3. Tema; 4. Desinência; 5. Afixo; 6. Vogais e consoantes de ligação. 

  • RADICAL O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos. Exemplos:  pedra, pedreiro, pedrinha. 

  •  VOGAL TEMÁTICA VERBAL Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.  Exemplo: cantar, vender, parti r.  OBSERVAÇÃO:  Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.  Exemplo: parto (radical + desinência) 

  •  TEMA  É o radical com a presença da vogal temática.  Exemplo: choro, canta. 

  • DESINÊNCIAS  São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em: 

  •  DESINÊNCIAS NOMINAIS;  DESINÊNCIAS VERBAIS.  DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. Exemplo: gat + o Radical desinência nominal de gênero Gat + o + s Radical d.n.g d.n.n d.n.g » desinência nominal de gênero d.n.n » desinência nominal de número
  •  DESINÊNCIAS VERBAIS Indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. Exemplo: cant + á + va + mos Radical v.t d.m.t d.n.p  v.t » vogal temática  d.m.t » desinência modo-temporal  d.n.p » desinência número-pessoal 
  • AFIXOS  São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser: 
  • PREFIXOS – quando colocado antes do radical;  
  • SUFIXOS – quando colocado depois do radical Exemplo: Pedrada. Inviável. Infelizmente 
  • VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO  São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura. 
  • PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS  Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:  
  • PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.  Exemplo: pedra, casa, paz, etc.  
  • PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.  Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).  
  • PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: cidade, casa, pedra.
  •  PALAVRAS COMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais. Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva. Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição. DERIVAÇÃO  É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
  1.  1. Prefixal; 2. Sufixal; 3. Parassintética; 4. Regressiva; 5. Imprópria. 
  • PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. Exemplo: desfazer, inútil.  
  • SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo (NOMINAL OU VERBAL) a um radical. Exemplos:  Pedreiro  Livraria  Civilizar  
  •  PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.  Exemplos: a + noit + ecer = ANOITECER PREFIXO RADICAL SUFIXO per + noit + ar. = PERNOITAR  OBSERVAÇÃO : Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.  
  • REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. Exemplos: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) O debate foi longo. (do verbo debater)
  • IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere. Exemplo: O jantar estava ótimo
 COMPOSIÇÃO  É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:  POR JUSTAPOSIÇÃO  POR AGLUTINAÇÃO.  

JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)  

AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto)  Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia. 

ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO  É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta). 

HIBRIDISMO É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia –

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

Embora utilizemos as palavras como um todo significativo, elas são formadas por estruturas menores, com significados próprios. Além disso, existem diferentes processos que contribuem para a formação das palavras.

Estrutura das palavras

As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores - os morfemas, também chamados de elementos mórficos: 
  • radical e raiz;
  • vogal temática;
  • tema;
  • desinências;
  • afixos;
  • vogais e consoantes de ligação.
MorfemasCaracterizaçãoExemplos
Radical e raiz
Parte fundamental da
palavra, que define o seu
significado principal.
vender (vend- er)
venda (vend- a)
vendedor (vend- e dor)
Vogal temática
Aparece entre o radical e
uma desinência. 
As vogais temáticas verbais
definem a conjugação verbal.
As vogais temáticas nominais
atuam também como
desinência de gênero.
-a: estudar (1.ª conjugação)
-e: atender (2.ª conjugação)
-i: assumir (3.ª conjugação)
-a: casas (cas-a-s)
-o: carros (carr-o-s)
-e: pares (par-e-s)
Tema
É a junção do radical com
uma vogal temática.
Temas verbais:
estudar (estuda-r)
atender (atende-r)
assumir (assumi-r)
Temas nominais:
casas (casa-s)
carros (carro-s)
pares (pare-s)
Desinências
Indicam as flexões que uma
palavra pode apresentar:
em número;
em gênero;
em modo;
em tempo;
em número;
em pessoa.
-o = masculino
-a = feminino
-s = plural
-va = pretérito imperfeito do indicativo
-sse = pretérito imperfeito do subjuntivo
-mos = 1.ª pessoa do plural
-m = 3.ª pessoa do plural
Afixos
São prefixos e sufixos que se
juntam a uma palavra para
formar uma nova palavra.
Prefixos = antes do radical
Sufixos = depois do radical
Prefixos:
descontente (des- + contente)
impossível (im- + possível)
Sufixos:
cantar (canto + -ar)
somente (so + -mente)
Vogais e 
consoantes
de ligação
Estabelecem uma ligação
entre dois morfemas.
Ocorrem por razões fonéticas,
não apresentando valor significativo.
-i-: parisiense (Paris-i-ense)
-l-: chaleira (chá-l-eira)


Análise de morfemas

Avissássemos
aviss-á-sse-mos
aviss (radical)
á (vogal temática)
sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)
mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)

Separação de morfemas

Força
força (forç-a)
forçar (forç-a-r)
forçado (forç-a-do)
forcinha (forc-inh-a)
esforçar (es-forç-a-r)
esforçadamente (es-forç-a-da-mente)
Formação de palavras 
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os dois processos principais são a derivação e a composição.

Existem vários tipos de derivação e composição:
  • derivação prefixal;
  • derivação sufixal;
  • derivação parassintética;
  • derivação regressiva;
  • derivação imprópria;
  • composição por justaposição;
  • composição por aglutinação.
Processos de
formação
CaracterizaçãoExemplos 
Derivação
prefixal
Acrescenta-se um prefixo a
uma palavra já existente.
infiel (in- + fiel)
reaver (re- + haver)
antemão (ante- + mão)
Derivação
sufixal
Acrescenta-se um sufixo a
uma palavra já existente.
gentileza (gentil + -eza)
chatice (chato + -ice)
tapar (tapa + -ar)
Derivação
parassintética
Acrescenta-se um sufixo e um
prefixo a uma palavra já existente.
envernizar
(en- + verniz + -izar)
apodrecer
(a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)
Derivação
regressiva
Ocorre a redução da palavra
primitiva.
amparo (de amparar)
sobra (de sobrar)
choro (de chorar)
Derivação
imprópria
Não há alteração da palavra
primitiva. Há mudança de significado e de
classe gramatical.
jovem (de adjetivo para substantivo)
saber (de verbo para substantivo)
Composição
por aglutinação
Há alteração das palavras
formadoras, que se fundem.
aguardente
(água + ardente)
vinagre (vinho + acre)
dessarte (dessa + arte)
Composição
por justaposição
Não há alteração das palavras
formadoras, que apenas se juntam.    
beija-flor
segunda-feira
paraquedas

Outros processos de formação de palavras

Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de formação de palavras:
  • abreviação (vídeo, de videocassete)
  • reduplicação (zum-zum)
  • combinação (showmício, de show + comício)
  • intensificação (culpabilizar, de culpar)
  • hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)

MECANISMOS DE COESÃO

Mecanismos de coesão e coerência do texto


Coesão e Coerência Textual – O que é isso?
                     
Muito se ouve falar de Coesão Textual e de Coerência Textual. Mas afinal, o que é isso?
Para que um texto tenha o seu sentido completo, ou seja, transmita a mensagem pretendida, é necessário que esteja coerente e coeso. Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que é dito ou lido.
Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto.

  • Coesão Textual


Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:

Referências e  reiterações: este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.
Substituições lexicais: este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).
Conectores: estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.
Correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual): consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.

  • Coerência Textual

Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo:
“As ruas estão molhadas porque não choveu”

Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos, enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente.
Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus três princípios básicos:
  • Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.
  • Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste n a repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando há repetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente.
  • Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

http://lattes.cnpq.br/8391279082912418

Possui graduação em LETRAS- LICENCIATURA PLENA pela FACE- Faculdade de Artes, Ciências e Tecnologias; fACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS (2008) Registro da UFBA- UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa e literatura. Experiência docente em ministrar aulas na educação infantil, ensino fundamental I e II e médio.
 Participação docente no curso do governo Universidade para todos- UPT, sob a coordenadoria e administração da UNEB- UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA campus XV.
Atualmente ministra aulas de Língua Portuguesa e literatura no município de Joinville-SC.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Artigo

Artigo:

Precede o substantivo para determiná-lo, mantendo com ele relação de concordância. Assim, qualquer expressão ou frase fica substantivada se for determinada por artigo (O ‘conhece-te a ti mesmo’ é conselho sábio). Em certos casos, serve para assinalar gênero e número (o/a colega, o/os ônibus).
Os artigos podem ser classificado em:
  • definido – o, a, os, as – um ser claramente determinado entre outros da mesma espécie;
  • indefinido – um, uma, uns, umas – um ser qualquer entre outros de mesma espécie;
Podem aparecer combinados com preposições (numa, do, à, entre outros).
Quanto ao emprego do artigo:
  • não é obrigatório seu uso diante da maioria dos substantivos, podendo ser substituído por outra palavra determinante ou nem usado (o rapaz ≠ este rapaz / Lera numa revista que mulher fica mais gripada que homem). Nesse sentido, convém omitir o uso do artigo em provérbios e máximas para manter o sentido generalizante (Tempo é dinheiro / Dedico esse poema a homem ou a mulher?);
  • não se deve usar artigo depois de cujo e suas flexões;
  • outro, em sentido determinado, é precedido de artigo; caso contrário, dispensa-o (Fiquem dois aqui; os outros podem ir ≠ Uns estavam atentos; outros conversavam);
  • não se usa artigo diante de expressões de tratamento iniciadas por possessivos, além das formas abreviadas frei, dom, são, expressões de origem estrangeira (Lord, Sir, Madame) e sóror ou sóror;
  • é obrigatório o uso do artigo definido entre o numeral ambos (ambos os dois) e o substantivo a que se refere (ambos os cônjuges);
  • diante do possessivo (função de adjetivo) o uso é facultativo; mas se o pronome for substantivo, torna-se obrigatório (os [seus] planos foram descobertos, mas os meus ainda estão em segredo);
  • omite-se o artigo definido antes de nomes de parentesco precedidos de possessivo (A moça deixou a casa a sua tia);
  • antes de nomes próprios personativos, não se deve utilizar artigo. O seu uso denota familiaridade, por isso é geralmente usado antes de apelidos. Os antropônimos são determinados pelo artigo se usados no plural (os Maias, Os Homeros);
  • geralmente dispensado depois de cheirar a, saber a (= ter gosto a) e similares (cheirar a jasmim / isto sabe a vinho);
  • não se usa artigo diante das palavras casa (= lar, moradia), terra (= chão firme) e palácio a menos que essas palavras sejam especificadas (venho de casa / venho da casa paterna);
  • na expressão uma hora, significando a primeira hora, o emprego é facultativo (era perto de / da uma hora). Se for indicar hora exata, à uma hora (como qualquer expressão adverbial feminina);
  • diante de alguns nomes de cidade não se usa artigo, a não ser que venham modificados por adjetivo, locução adjetiva ou oração adjetiva (Aracaju, Sergipe, Curitiba, Roma, Atenas);
  • usa-se artigo definido antes dos nomes de estados brasileiros. Como não se usa artigo nas denominações geográficas formadas por nomes ou adjetivos, excetuam-se AL, GO, MT, MG, PE, SC, SP e SE;
  • expressões com palavras repetidas repelem artigo (gota a gota / face a face);
  • não se combina com preposição o artigo que faz parte de nomes de jornais, revistas e obras literárias, bem como se o artigo introduzir sujeito (li em Os Lusíadas / Está na hora de a onça beber água);
  • depois de todo, emprega-se o artigo para conferir idéia de totalidade (Toda a sociedade poderá participar / toda a cidade ≠ toda cidade). “Todos” exige artigo a não ser que seja substituído por outro determinante (todos os familiares / todos estes familiares);
  • repete-se artigo: a) nas oposições entre pessoas e coisas (o rico e o pobre) / b) na qualificação antonímica do mesmo substantivo (o bom e o mau ladrão) / c) na distinção de gênero e número (o patrão e os operários / o genro e a nora);
  • não se repete artigo: a) quando há sinonímia indicada pela explicativa ou (a botânica ou fitologia) / b) quando adjetivos qualificam o mesmo substantivo (a clara, persuasiva e discreta exposição dos fatos nos abalou).