A linguagem verbal não só é um instrumento utilizado para a comunicação ou veiculação de informações, mas, principalmente, uma forma de mostrarmos socialmente aquilo que pensamos que somos, aquilo que entendemos do mundo,aquilo que gostaríamos que os outros enxergassem em nós. Ao mesmo tempo,vemos os outros de acordo com nossa perspectiva de mundo,aquele que introjetamos ao longo da vida. A relação entre pensamento e linguagem verbal é muito próxima.
Quando falamos e escrevemos, desejamos exercer uma influência sobre um outro que nos escuta e lê; entretanto, esse outro também tem seus modos de pensar,ver, sentir e compreender a realidade, e com certeza vai situar na fala e na escrita o projeto que ele tem de vida.
A língua é mediadora como intercâmbio cultural , assim como no jogo ela traduz o pensamento e estratégias,colaborando para a comunicação.
terça-feira, 20 de março de 2012
DE DENTRO PRA FORA, DE FORA PRA DENTRO
''Liberdade pra dentro da cabeça',
canta o grupo Naritus.
Nós completaríamos: liberdade é podermos expressar aquilo que temos dentro da cabeça. Para isso precisamos articular o pensamento e expressá-lo sob forma de linguagem. Gestos,sons,imagens-- a linguagem para a expressão pode ser múltipla. O importante é que possamos colocar para fora o que pensamos.O problema que esse ''colocar pra fora"acaba sendo limitado pelas relações sociais.
Não estamos sós no mundo, e a vida pode ser comparada á brincadeira infantil cabo-de-guerra, aquela em que uma pessoa ou grupo de pessoas puxa a corda para o seu lado enquanto outros fazem o mesmo ladao oposto: um jogo de forças e habilidades em que se tem por finalidade participar e ganhar.
Uma das formas de expressão do pensamento é a linguagem verbal.articulada na forma da fala e da escrita. tendo como base uma língua.
A língua nesse sentido é a corda que, no exercício do jogo da linguagem, é esticada para um ou outro lado.
Quando nascemos herdamosá língua, mas é nas relações sociais que fazemos a linguagem,comunicamos nossos pensamentos,contruímos nossas relações.
Nesse sentido ganhar o jogo significa analisar as forças e habilidades que tem uma língua como forma de expressão para ganhar o jogo das variedades linguísticas e conquistar assim" a liberdade".
canta o grupo Naritus.
Nós completaríamos: liberdade é podermos expressar aquilo que temos dentro da cabeça. Para isso precisamos articular o pensamento e expressá-lo sob forma de linguagem. Gestos,sons,imagens-- a linguagem para a expressão pode ser múltipla. O importante é que possamos colocar para fora o que pensamos.O problema que esse ''colocar pra fora"acaba sendo limitado pelas relações sociais.
Não estamos sós no mundo, e a vida pode ser comparada á brincadeira infantil cabo-de-guerra, aquela em que uma pessoa ou grupo de pessoas puxa a corda para o seu lado enquanto outros fazem o mesmo ladao oposto: um jogo de forças e habilidades em que se tem por finalidade participar e ganhar.
Uma das formas de expressão do pensamento é a linguagem verbal.articulada na forma da fala e da escrita. tendo como base uma língua.
A língua nesse sentido é a corda que, no exercício do jogo da linguagem, é esticada para um ou outro lado.
Quando nascemos herdamosá língua, mas é nas relações sociais que fazemos a linguagem,comunicamos nossos pensamentos,contruímos nossas relações.
Nesse sentido ganhar o jogo significa analisar as forças e habilidades que tem uma língua como forma de expressão para ganhar o jogo das variedades linguísticas e conquistar assim" a liberdade".
segunda-feira, 19 de março de 2012
DICAS E AFINS
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Revisão é tudo
A importância que essa tarefa tem para um bom texto, literário ou não
Vocês já leram livros post mortem ou publicações de anotações incompletas do autor? São publicações destinadas aos fãs; ninguém faz isso com um autor que já não seja muito famoso. Os poucos livros assim que li foram muito ruins. Sempre me pergunto se o autor do livro realmente gostaria que aquilo fosse publicado. Levar a público algo que não foi exaustivamente revisado é como aparecer numa festa algumas horas antes do previsto.
A revisão é tudo. A escrita é um trabalho de lapidação e os melhores autores costumam ser os mais exigentes. Flaubert se queixava de passar o dia escrevendo e no final lhe sobrar apenas uma página. A boa escrita é assim. Ela não tem compromisso em manter várias páginas apenas porque elas demandaram tempo – o que não é ruim acaba sendo descartado. Ou no mínimo arquivado. O compromisso com o leitor, a vontade de conseguir um bom efeito é maior.
O momento de escrever e dizer todas as idéias é apenas o primeiro momento. Nele, nos asseguramos de que tudo estará lá – a boa ideia, a sequência de acontecimentos, onde chegar. Depois disso, é necessário deixar o texto descansar. Na hora, ele parecerá bem escrito. Apenas algumas horas depois, mais relaxado, o autor é capaz de ler com olhos de um estranho. Nesse momento, na revisão, ele perceberá:
- erros de português;
- repetição de palavras, expressões ou verbos;
- incoerências;
- informações redundantes;
- maneiras mais elegantes de escrever a mesma coisa.
- Às vezes, a diferença entre o original e o texto revisado é tão grande que nem parecem da mesma pessoa. O ofício de escrever, muito mais do que o das boas ideias, é a da boa escrita. Alguns livros contam coisas comuns, histórias que podem ser resumidas em poucos fatos ou fáceis de imaginar. A força está justamente na forma como é dito, como os personagens são apresentados, que sentimentos o leitor experimenta. A revisão é a parte do trabalho que garante tudo isso.
- trechos mal explicados;
- repetição de palavras, expressões ou verbos;
- incoerências;
- informações redundantes;
- maneiras mais elegantes de escrever a mesma coisa.
ESCRITA X FALA
Clareza e brigas
Ao mesmo tempo, a escrita tem sobre a fala a vantagem de ser permanente. Se alguém me diz algo e não estou prestando muita atenção, tenho que puxar da memória ou pedir para que repita, porque a informação foi perdida. Um texto deixa as palavras registradas, basta voltar e tudo estará lá da mesma maneira. Isso faz com que um texto não precise ter o mesmo número de repetições que a informação falada.
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