Aproximadamente , a sétima parte da terra se expressa em português, ou seja, 10.686.145 km2 estão sob o domínio político desse idioma,assim divididos: 8.516.037 km2 pertencentes ao brasil, 91,831 km2 a Portugal e 2.078.277 km2 às ex-colônias portuguesas na África, Ásia e Oceania.
O português, língua língua superada em número de falantes apenas pelo chinês,inglês,russo,hindu,árabe e espanhol, representa uma continuação histórica do latim;por isso pertence ao grupo das línguas neolatinas ou românicas do qual fazem parte também o espanhol,o catalão, o francês, o provençal, o italiano,o rético,o romeno,o sardo e o dalmático (hoje língua morta).
O latim era o idioma oficial do Império Romano. Como toda e qualquer língua, compreendia uma modalidade clássica,falada, e, sobretudo,escrita, pelas classes sociais mais elevadas,bastante uniforme em função da influência estabilizante do ensino e da cultura,e uma modalidade popular, despreocupada e espontânea, chamada latim vulgar.
Deste latim falado,sem pretensões literárias e muito diferente da forma clássica, derivam-se todas as línguas românicas ou neolatinas.
É claro que se pode objetar que nosso léxico não desprezou a forma clássica.
Roma tinha a vocação inata de conquista e chegou a ocupar territórios em toda a Europa (inclusive a Inglaterra), norte da África e Ásia.Esses territórios eram invadidos por soldados que falavam o latim vulgar.
Após a conquista, comerciantes e colonos romanos instalavam-se nessas regiões e intensificavam o intercâmbio lingüístico com os povos recém- conquistados.
O latim era imposto e aceito com relativa facilidade não só porque era uma língua mais evoluída que a dos povos vencidos,mas, sobretudo, por ser a língua dos vencedores.
Porém, nem todas as regiões invadidas pelos romanos adotaram o latim. No norte da África, a romanização não foi profunda e desapareceu sem deixar outros traços senão monumentos.No Oriente, as relações intelectuais foram de pouca importância,não chegando sequer a contaminar a cultura das regiões atingidas. Na Europa, houve territórios que,embora não tendo adotado a língua de Roma,incorporaram inúmeras palavras latinas ao seu vocabulário.
Quando os soldados romanos chegavam a esses territórios, já encontravam neles uma língua natural (diferente em cada região) que não era simplesmente abandonada ou esquecida pelos seus falantes.Ao contrário, o latim era adaptado aos seus hábitos fonéticos e palavras do seu idioma natural continuavam a ser utilizadas,mas sob uma forma latinizada.
A essas línguas naturais das diversas regiões, sobre os quais vai influir a nova língua recém-chegada e imposta pelos colonizadores,d´-se o nome de substrato.
A partir do século Vd.C., o Império Romano fragmenta-se e começa a ser invadido por povos bárbaros, mas que não impuseram sua língua. Ao contrário esses povos conquistadores adotaram a língua dos vencidos (o latim) e nela deixaram sua marca quase que somente no vocabulário.
A o conjunto de traços lingüísticos de um povo conquistador, quando ele os abandona para adotar a língua do povo vencido,dá-se o nome de superstrato.
O latim por influência do substrato e do superstrato, tornou-se cada vez mais dialetado e mais afastado da língua falada pelos conquistadores romanos. Houve, então, um período intermediário da evolução das línguas românicas durante o qual a língua utilizada não era a latina,tampouco as neolatinas atuais,mas o latim vulgar modificado pelos diferentes substratos regionais e pelos superstratos dos conquistadores bárbaros.
Foi o período chamado de romanço ou romance.Então houve período para todas as línguas e não se pode determinar com precisão o momento certo do aparecimento das línguas neolatinas;o que se sabe é que cada romance ,depois da queda do Império Romano, evoluiu diferentemente em cada região,segundo as próprias tendências.
Olavo Bilac, poeta parnasiano brasileiro, definiu o português como a última flor do lácio, numa referência á tardia consolidação dessa língua em relação ás outras línguas neolatinas. Como todas elas, o português originou-se do latim vulgar levado pelos soldados romanos,ainda antes da era cristã, á Península, anteriores á conquista romana,o mais importante foi o povo íbero.Gregos,fenicíos e cartagineses também ali se estabeleceram,fundando várias cidades.
Por volta do séculoV a.C., um povo de origem germânica--- os celtas---se estabeleceu na Penísula Ibérica.
Fundindo-se celtas e iberos formaram uma raça única: a celtibera, cuja língua constituirá o substrato peninsular em relação ao latim dos conquistadores.
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
VARIANTE E NORMA PADRÃO
Muitas são as pessoas que me perguntam á respeito desse tema.
Por saberem de meus conhecimentos na área...fico até um pouco lisonjeada com tamanha consideração quanto à minha qualificação profissional; sou professora licenciada em Língua Portuguesa e literatura.
Então, muitos são os questionamentos e muitas são as respostas; respostas essas ,simples e precisas!
Eu sempre procuro o caminho mais fácil para responder algumas perguntas.
Então vamos lá!!!kkk falando assim, parece que estou em uma sala de aula dando aula pra meus alunos.
Este é o principal objetivo do meu blog:
Disponibilizar os meus conhecimentos adquiridos e transmiti-lós para o mundo.
Por saberem de meus conhecimentos na área...fico até um pouco lisonjeada com tamanha consideração quanto à minha qualificação profissional; sou professora licenciada em Língua Portuguesa e literatura.
Então, muitos são os questionamentos e muitas são as respostas; respostas essas ,simples e precisas!
Eu sempre procuro o caminho mais fácil para responder algumas perguntas.
Então vamos lá!!!kkk falando assim, parece que estou em uma sala de aula dando aula pra meus alunos.
Este é o principal objetivo do meu blog:
Disponibilizar os meus conhecimentos adquiridos e transmiti-lós para o mundo.
A norma padrão é uma variante lingüística de determinado grupo social que impõem aos demais suas formas de uso ,como explicitei anteriormente em outro artigo.
Ela está intimamente interligada ao poder econômico, político e social
mas nem tudo é considerado certo ou errado porquê nem tudo o que falamos é adequado ou inadequado;
O que existe na realidade é uma pressão social mantida em tabus do falar certo ou errado e para preservar a nacionalidade ainda existem algumas regrinhas básicas da gramática e que na escrita devemos seguir.Na escrita as regras são impostas; mas na fala ninguém sabe o que é exatamente a norma padrão.
Norma padrão é o conceito que damos á forma de escrever, do falar bem que aprendemos na escola.
A língua que aprendemos com a convivência com nossos pais ,avós ... e ao ingressar-se na escola aperfeiçoamos um tipo de linguagem ao qual chamamos de padrão; uma variedade universal.
Muitos falam ''particularmente'' uma linguagem culta, ou seja, a linguagem dos livros em si; já outros utilizam uma linguagem mais rebuscada " do dia á dia ' e há outros que ainda preferem estar na '' moda " mesclar linguagens".
O importante é comunicar-se!!!
E para não esquecer o significado de uma palavra basta consultar o nosso velho amigo "DICIONÁRIO"
que por muitas vezes fica esquecido lá no cantinho da nossa estante.
VARIAÇÃO HISTÓRICA
A língua não se diversifica apenas no espaço social,pessoal ou interpessoal;
ela se diversifica também no tempo e no espaço.
Uma variante divulgada por um grupo social, em determinada época, pode ser abandonada no transcorrer do tempo, ficando sua marca somente nos registros escritos.
Tornando-se esquecida (arcaica) e sem uso; essas expressões neologismos( ou contruções )ficam marcadas pelo momento histórico por grupos sociais de prestígio e acabam se juntando à língua como variantes aceitas e reconhecidas.
Em tempos de tecnologia, palavras vão sendo assimiladas, com os termos especifícos da informática, e outras vão adquirindo novos significados.
Cibertecnologia, mente de gaia, comunicação global, internet, noosfera...mundos virtuais e dentre outros termos com a mesma preteção vocabularia...às vezes eu dou risada sozinha, quando começo a procurar palavras e significados ...são tantas idéias afins que me perco na imensidão das letras....
É a chamada revolução da evolução das palavras...ham! achou engraçado!!! POIS É!
A língua está sempre em movimento ...ela não pará...está sempre modificando e nós temos que acompanhar a sua mudança...é como se todos os dias lançassem uma moda diferente, uma marca diferente de um produto...ontem eu era fã de Camões, e hoje sou fã da evolução da língua.
Um dos processos mais discutidos é o da variação entre as modalidades da linguagem verbal: a fala e a esescrita.
Apesar de complementares na comunicação, a escrita tem tomado o espaço da fala e se constituído como modelo.
Falar como se escreve é um desvio tão complicado quanto escrever como se fala.
Fala e escrita devem conviver e ajustar-se às intenções de seu uso informal e formal. A segunda, por sua natureza de registro permanente,tem regras menos flexíveis que a primeira,mas nem por isso deixa de apresentar seus gêneros discursivos,os tipos de textos, que impõem uma certa ordem à relação lingüística.
Em todos os casos, devemos estar atentos para a discriminação provocada pelo uso de variantes. Como cada variante representa um grupo social,é comum as variantes de grupos com menos destaque político, social e econômico serem desprestigiadas. Com isso surge o preconceito lingüístico-- as pessoas são julgadas pela fala/escrita que apresentam.
Dica de leitura: leia o livro" PRECONCEITO LINGÜÍSTICO" DE MARCOS BAGNO, e tenho certeza que essa história de preconceito não exista mais. O autor é muito claro em suas idéias e consegue nos prender á leitura de uma forma muito instigante e objetiva.
Resumindo: O autor descreve de forma clara todas as mitilogias do preconceito.
Na verdade é uma descontrução de conceitos...Gramáticos e lingüístas em círculo de paradgmas....
Fiz até um trabalho de conclusão de curso com esse tema: LÍNGUA E LINGUAGEM , onde pude abordar sobre temas específicos da Língua Portuguesa.
Reconhecer as diferenças entre as variantes e o prestígio de uma sobre a outra, sabendo compreendê-las como uma forma de vida da língua,é um princípio de cidadania e de respeiro á diversidade; devemos dar voz a todos os que desejarem se expressar.Não há língua portuguesa certa ou errada;o que existe são variações de linguagem.
Esse tema é muito polêmico e cuidado , o próximo alvo poderá ser você, sua fala e sua escrita!!!!
ok!!!
quinta-feira, 22 de março de 2012
VARIAÇÃO GEOGRÁFICA
A variação geográfica é uma das mais discutidas no âmbito social e educacional.
Isso dá-se pelas variações de uma região para outra dentro de um mesmo país que fala uma mesma língua.
A Língua Portuguesa por exemplo mostra diferenças de fala e escrita em Portugal e no Brasil, e mesmo dentro de Portugal e no Brasil temos regiões que apresentam marcas específicas, principalmente na fala.é como chamamos de (regionalismos,dialetos ou falares locais);essas diferenças se mostram mais claramente na pronúncia das palavras, nas construções sintáticas, nos significados dos determinadas expressões e no léxico.
A pronúncia é logo identificada pelos falantes como identidade cultural, ou seja, da localização daquele falante na área geográfica.
Paulista, carioca, gaúcho, baiano. pernambucano, cearense... todos com sua identidade.
A variação geográfica é claramente identificada ,no mais, é a marca registrada de cada um.
Chamamos de" sotaque", ao som emitido pela voz do falante e que em muitos casos é sinal de preconceitos; esse tipo de variação difere das outras ,porque representa fatos sociais de uma determinada região e é interiorizada por todos os falantes, já que a sua aprendizagem ocorre, na maioria das vezes, no ambiente familiar e permanece como marca de identidade do grupo social.
Obs: Entretanto, os limites de uma comunidade lingüística não deve ser confundidos com os limites políticos de um Estado, região ou país(comportam-se como traços que identificam as comunidades e grupos; são fatos históricos e sociais).
Em muitos textos ,por exemplo, encontramos riquezas vocabulares maravilhosas e que dão significados a obra.
- bandas populares
- literatura de cordel, poema, poesias. contos, novelas de época...
Gosto muito da linguagem e seus atributos, e claro não poderia esquecer-me de citar '' a grande voz do sertão, PATATIVA DO ASSARÉ ( Antônio Gonçalves da Silva), nosso considerado representante da poesia nordestina.
Seus textos representam a fala cabocla, o linguajar da gente sertaneja com toda beleza de sua variedade.
Para quem gosta e aprecia eis aqui um trecho:
Dêrne que eu saí de casa
Nunca mais comi pirão
Mexido em prato de barro,
Como se faz no sertão.
Eu por aqui me aprumo,
Eu morro e não me acostumo
Com comida de pensão,
Que por mais que eu faça e escôia,
Só vejo fôia ,
E eu não sou lagarta ,não!
(...)
Deus é grande ,é poderoso,
É o mestre da santa paz,
Fez tantas coisa no mundo
Que os home morre e não faz,
Peleja, mas nem imita,
E o má é das mais bonita,
Das beleza que Deus fez,
Se eu não morrê brevemente,
Eu vorto cá novamente,
Pra vê o mar ôta vez...
( ASSARÉ, PATATIVA DO.Vou vortá.Cante lá que eu canto cá.Petrópolis: vozes, 1978)
'' FALANDO" DE VARIAÇÕES
VARIAÇÃO ESTILÍSTICANão há falante/ escritor que fale/escreva da mesma forma.
Inicialmente, temos um estilo próprio que expressa nosso ponto de vista sobre o mundo e sociedade; ele é a bagagem que acumulamos com nossas experiências pessoais e únicas. Essas experiências se manifestam no nosso vocabulário,andar,comportamento e, lógico na nossa fala e escrita. São nossas escolhas pessoais da estrutura geral da língua: a gramática.
A gramática é entendida como um conjunto de regras, que se articulam com a combinação de elementos de um sistema comum a todos os falante.
Obs: Em uma oração por exemplo podemos alterar vocábulos para dar sentido a frase mas não podemos modificar o seu determinante.(Nesse caso fizemos uma alteração semântica e não de ordem estrutural).
Quando articulamos a fala e a escrita, fazemos mais escolhas da ordem dos significados do que escolhas morfológicas e sintáticas.
Essas seleções pessoais estão interligadas, normalmente, com as situações de uso da língua.
VARIAÇÃO SOCIOCULTURAL
Extremamente ligada à variação estilística está a variação sociocultural.
Destacam-se os usos diferenciados por faixa etária,principalmente os da crianças,jovens( a gíria) e dos idosos ( esses com termos e formas que vão caindo em desuso) os chamados arcaísmos.
Os jovens, em busca de identidade, costumam criar formas próprias de expressão, transformando o significado dos termos ou criando uma sintaxe própria. Essa variação está ligada propriamente a outra: a histórica.
Assim ,entre os jovens, temos as tribos dos surfistas, dos skatistas, dos rappers, dos mauricinhos, das patricinhas, dos punks, e assim por diante.
A variação de sexo se mostra nos termos utilizados por homens e mulheres. Por exemplo o uso de diminutivos é mais comum na fala das mulheres do que na fala dos homens.(isso é fato!) O homem se preocupa em não empregar uma terminologia feminina, mais afetiva, por conta da avaliação social "machista".
Outra variação bastante interessante é a de determinados grupo profissionais, também denominados "jargão", onde cada grupo têm terminologia própria, como médicos, professores, advogados, jogadores de futebol, policiais, vendedores, artistas, intelectuais ou de qualquer outro grupo social. Enfim, o homem e suas falas, em tantas e diferentes situações sociais.
Obs: Os intelectuais costumam falar por meio de alusões e citações, assim como os grupos religiosos em uma palestra por exemplo ,costuma pronunciar as palavras em uma linguagem propriamente contextual.
VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS
Podemos analisar o fenômeno da variação lingüítica de diversos modos:
Isso ocorre porque a língua é uma herança, ao mesmo tempo cultural e social,e nem mesmo o discurso da globalização consegue apagar os traços humanos da diversidade e da identidade.
Obs: Se a língua é um pertence social, é também algo que pertence a cada falante, e cada um tem um estilo próprio de manejar esse objeto social comum.
- Culturalista, em que a língua representa a experiência humana de modo específico sendo atualizada pela linguagem como um recorte comun da realidade interiorizada pelos falantes, que precisam da língua para construir seus referenciais mínimos de convivência; a relação entre língua e cultura é indissociável, uma vez que a interriorização da primeira permite a expressão da segunda.
- Comunicativa, em que a língua representa a instituição de regras que determinam e demostram as possibilidades comunicativas; estão embutidos na língua os comportamentos e atitudes possíveis para o uso dela em situações de linguagem; cada ato verbal resulta de um processo intencional de ação sobre o outro, visando transformar pensamentos e ações.
Isso ocorre porque a língua é uma herança, ao mesmo tempo cultural e social,e nem mesmo o discurso da globalização consegue apagar os traços humanos da diversidade e da identidade.
Obs: Se a língua é um pertence social, é também algo que pertence a cada falante, e cada um tem um estilo próprio de manejar esse objeto social comum.
terça-feira, 20 de março de 2012
TECENDO IDÉIAS...
"No século passado, os senhores falavam e os escravos se calavam".
Eis que não vale mais!!!
Eureka!
Parece que agora vamos conseguir tecer as idéias....
O falar/ calar está intimamente relacionado á história das hierarquias sociais e se reproduz de várias maneiras as situações comunicativas.
Em outros casos, a relação entre os falantes é mais sutil. Em situações de fala o embate de idéias é uma constante. O jogo de palavras tece as relações entre os indivíduos; É comum em uma conversa discutirmos algo do interesse de ambas as partes. Há um ditado popular que diz:" Mulher, religião e futebol não se discute!!!.Pois bem, há assuntos, temas e pontos de vista que não permitem o diálogo.Não quero ser de forma alguma preconceituosa...até por motivos éticos...a linguagem como sabemos é plurilinguística...e associamos à nossa maneira ao bem estar social, e assim construímos histórias.
Qualquer ato de fala situa-se em um contexto sociocultural e reflete para as relações entre as pessoas...independente de regras ou não, o comportamento humano varia, assim como a língua em seu contexto histórico.
Eis que não vale mais!!!
Eureka!
Parece que agora vamos conseguir tecer as idéias....
O falar/ calar está intimamente relacionado á história das hierarquias sociais e se reproduz de várias maneiras as situações comunicativas.
Em outros casos, a relação entre os falantes é mais sutil. Em situações de fala o embate de idéias é uma constante. O jogo de palavras tece as relações entre os indivíduos; É comum em uma conversa discutirmos algo do interesse de ambas as partes. Há um ditado popular que diz:" Mulher, religião e futebol não se discute!!!.Pois bem, há assuntos, temas e pontos de vista que não permitem o diálogo.Não quero ser de forma alguma preconceituosa...até por motivos éticos...a linguagem como sabemos é plurilinguística...e associamos à nossa maneira ao bem estar social, e assim construímos histórias.
Qualquer ato de fala situa-se em um contexto sociocultural e reflete para as relações entre as pessoas...independente de regras ou não, o comportamento humano varia, assim como a língua em seu contexto histórico.
O PODER DA LINGUAGEM
A linguagem verbal não só é um instrumento utilizado para a comunicação ou veiculação de informações, mas, principalmente, uma forma de mostrarmos socialmente aquilo que pensamos que somos, aquilo que entendemos do mundo,aquilo que gostaríamos que os outros enxergassem em nós. Ao mesmo tempo,vemos os outros de acordo com nossa perspectiva de mundo,aquele que introjetamos ao longo da vida. A relação entre pensamento e linguagem verbal é muito próxima.
Quando falamos e escrevemos, desejamos exercer uma influência sobre um outro que nos escuta e lê; entretanto, esse outro também tem seus modos de pensar,ver, sentir e compreender a realidade, e com certeza vai situar na fala e na escrita o projeto que ele tem de vida.
A língua é mediadora como intercâmbio cultural , assim como no jogo ela traduz o pensamento e estratégias,colaborando para a comunicação.
Quando falamos e escrevemos, desejamos exercer uma influência sobre um outro que nos escuta e lê; entretanto, esse outro também tem seus modos de pensar,ver, sentir e compreender a realidade, e com certeza vai situar na fala e na escrita o projeto que ele tem de vida.
A língua é mediadora como intercâmbio cultural , assim como no jogo ela traduz o pensamento e estratégias,colaborando para a comunicação.
DE DENTRO PRA FORA, DE FORA PRA DENTRO
''Liberdade pra dentro da cabeça',
canta o grupo Naritus.
Nós completaríamos: liberdade é podermos expressar aquilo que temos dentro da cabeça. Para isso precisamos articular o pensamento e expressá-lo sob forma de linguagem. Gestos,sons,imagens-- a linguagem para a expressão pode ser múltipla. O importante é que possamos colocar para fora o que pensamos.O problema que esse ''colocar pra fora"acaba sendo limitado pelas relações sociais.
Não estamos sós no mundo, e a vida pode ser comparada á brincadeira infantil cabo-de-guerra, aquela em que uma pessoa ou grupo de pessoas puxa a corda para o seu lado enquanto outros fazem o mesmo ladao oposto: um jogo de forças e habilidades em que se tem por finalidade participar e ganhar.
Uma das formas de expressão do pensamento é a linguagem verbal.articulada na forma da fala e da escrita. tendo como base uma língua.
A língua nesse sentido é a corda que, no exercício do jogo da linguagem, é esticada para um ou outro lado.
Quando nascemos herdamosá língua, mas é nas relações sociais que fazemos a linguagem,comunicamos nossos pensamentos,contruímos nossas relações.
Nesse sentido ganhar o jogo significa analisar as forças e habilidades que tem uma língua como forma de expressão para ganhar o jogo das variedades linguísticas e conquistar assim" a liberdade".
canta o grupo Naritus.
Nós completaríamos: liberdade é podermos expressar aquilo que temos dentro da cabeça. Para isso precisamos articular o pensamento e expressá-lo sob forma de linguagem. Gestos,sons,imagens-- a linguagem para a expressão pode ser múltipla. O importante é que possamos colocar para fora o que pensamos.O problema que esse ''colocar pra fora"acaba sendo limitado pelas relações sociais.
Não estamos sós no mundo, e a vida pode ser comparada á brincadeira infantil cabo-de-guerra, aquela em que uma pessoa ou grupo de pessoas puxa a corda para o seu lado enquanto outros fazem o mesmo ladao oposto: um jogo de forças e habilidades em que se tem por finalidade participar e ganhar.
Uma das formas de expressão do pensamento é a linguagem verbal.articulada na forma da fala e da escrita. tendo como base uma língua.
A língua nesse sentido é a corda que, no exercício do jogo da linguagem, é esticada para um ou outro lado.
Quando nascemos herdamosá língua, mas é nas relações sociais que fazemos a linguagem,comunicamos nossos pensamentos,contruímos nossas relações.
Nesse sentido ganhar o jogo significa analisar as forças e habilidades que tem uma língua como forma de expressão para ganhar o jogo das variedades linguísticas e conquistar assim" a liberdade".
segunda-feira, 19 de março de 2012
DICAS E AFINS
- 10 dicas dos mestres para escrever melhor
- Como aprendi a gostar de ler com 11 atitudes simples de meus pais
- 9 dicas para ler todos os livros do vestibular em 30 minutos diários ou menos
- 21 dicas para conservar seus livros
- 10 dicas para você ler mais livros por ano
- Ler como objetivo e 5 dicas para que isso não seja uma obrigação
- 10 motivos para ler livros clássicos
- 10 motivos para ler livros atuais
- 12 dicas para aprimorar seu hábito de leitura
- 6 questões para saber se você deve guardar ou não um livro
- 8 métodos para ler um livro com mais eficiência
- 14 razões para você publicar sua obra na internet e não em um livro
- 15 exercícios para escrever melhor
- 8 exercícios divertidos para escrever melhor usando o seu livro favorito
- 9 modos simples de evitar erros de português e nunca mais passar vergonha
- 5 métodos infalíveis para que você nunca mais esqueça suas idéias
- 7 conselhos de Gabriel Garcia Márquez para escrever melhor
- A regra de ouro para o empréstimo de livros
- 13 sites de livros grátis
- 16 idéias criativas para guardar seus livros e… 1 pesadelo de qualquer bibliotecário
- 31 links para quem trabalha com palavras
Revisão é tudo
A importância que essa tarefa tem para um bom texto, literário ou não
Vocês já leram livros post mortem ou publicações de anotações incompletas do autor? São publicações destinadas aos fãs; ninguém faz isso com um autor que já não seja muito famoso. Os poucos livros assim que li foram muito ruins. Sempre me pergunto se o autor do livro realmente gostaria que aquilo fosse publicado. Levar a público algo que não foi exaustivamente revisado é como aparecer numa festa algumas horas antes do previsto.
A revisão é tudo. A escrita é um trabalho de lapidação e os melhores autores costumam ser os mais exigentes. Flaubert se queixava de passar o dia escrevendo e no final lhe sobrar apenas uma página. A boa escrita é assim. Ela não tem compromisso em manter várias páginas apenas porque elas demandaram tempo – o que não é ruim acaba sendo descartado. Ou no mínimo arquivado. O compromisso com o leitor, a vontade de conseguir um bom efeito é maior.
O momento de escrever e dizer todas as idéias é apenas o primeiro momento. Nele, nos asseguramos de que tudo estará lá – a boa ideia, a sequência de acontecimentos, onde chegar. Depois disso, é necessário deixar o texto descansar. Na hora, ele parecerá bem escrito. Apenas algumas horas depois, mais relaxado, o autor é capaz de ler com olhos de um estranho. Nesse momento, na revisão, ele perceberá:
- erros de português;
- repetição de palavras, expressões ou verbos;
- incoerências;
- informações redundantes;
- maneiras mais elegantes de escrever a mesma coisa.
- Às vezes, a diferença entre o original e o texto revisado é tão grande que nem parecem da mesma pessoa. O ofício de escrever, muito mais do que o das boas ideias, é a da boa escrita. Alguns livros contam coisas comuns, histórias que podem ser resumidas em poucos fatos ou fáceis de imaginar. A força está justamente na forma como é dito, como os personagens são apresentados, que sentimentos o leitor experimenta. A revisão é a parte do trabalho que garante tudo isso.
- trechos mal explicados;
- repetição de palavras, expressões ou verbos;
- incoerências;
- informações redundantes;
- maneiras mais elegantes de escrever a mesma coisa.
ESCRITA X FALA
Clareza e brigas
Ao mesmo tempo, a escrita tem sobre a fala a vantagem de ser permanente. Se alguém me diz algo e não estou prestando muita atenção, tenho que puxar da memória ou pedir para que repita, porque a informação foi perdida. Um texto deixa as palavras registradas, basta voltar e tudo estará lá da mesma maneira. Isso faz com que um texto não precise ter o mesmo número de repetições que a informação falada.
Repetições
Eu acho
DICAS BÁSICAS DE ELABORAR UM BOM TEXTO
A internet nos oferece tantas oportunidades, tanta gente escrevendo sobre tantos assuntos, que cada um se vê na vontade de publicar algo também. A pessoa que sempre cozinhou para os amigos e descobre um site de culinária de sucesso acaba pensando ” por que não? Se ele pode eu também posso”. Acho muito saudável e todos têm direito a isso. Só que outra característica da internet é a de eternizar tudo o que dizemos. Tudo o que foi publicado pode ser resgatado, sempre há a possiblidade de se responder por algo escrito há muitos anos. Por isso acredito que, antes de publicar, é preciso filtrar o conteúdo. Lançar algo imaturo para a publicação pode ser mais prejudicial do que benéfico ao autor. É melhor esperar do que projetar uma imagem negativa. É melhor se abster de escrever, se:
Lamento, mas é a mais pura verdade. Ninguém levará a sério um autor que escreva “quizer”, por melhor que sejam as suas idéias. Aliás, os erros de escrita chamarão tanto atenção que ninguém saberá que ele possui boas idéias. E quando falo em domínio da linguagem escrita, falo de coisas básicas como erros gramaticais até a construção de frases com pontuação correta e parágrafos com uma linha de raciocínio. Como se não bastasse o conteúdo parar em sites com pérolas da internet, o autor tornará ridículo justamente o que procurava defender.
Por melhor que seja um site, um grande autor ou um livro, ele não pode ser a única fonte de inspiração. No máximo, pode render uma crítica ou alguns textos. E, mesmo nesse caso, talvez seja mais interessante indicá-lo do que escrever sobre. Quem baseia suas opiniões numa única fonte não tem muito a dizer, só está repassando; dependendo da maneira como esse repasse é feito, fica muito próximo do plágio. Sendo a fonte primária tão boa, não é preciso que mais alguém diga a mesma coisa.
É complicado escrever algo sobre a qual apenas se ouviu dizer. O risco de dizer alguma bobagem é muito grande. Por mais que uma opinião pareça correta e óbvia, por mais que a lógica pareça apontar numa direção, ter uma experiência com o assunto sempre é melhor. O contato elimina intermediários, interfere na própria maneira como somos, gera impressões que não estão nos livros. Por isso, nada supera a experiência pessoal. Se o que você tem a dizer é emprestado do que outras pessoas viveram, elas são as melhores fontes de conhecimento.
Por outro lado, mesmo experiências pessoais têm data de validade. Ter tido contato com um assunto não o torna apto a falar dele durante toda a sua vida. Desde então, novas abordagens podem ter sido descobertas, as relações podem ter mudado; se muita coisa mudou, é como se fosse um assunto novo, praticamente desconhecido.Verifique se o que você ainda tem a dizer já não mudou a ponto de não ser mais usável. O que é passado pra você é o presente de outros – talvez eles tenham mais a dizer.
1. Você não domina a linguagem escrita
2. Você possui uma única fonte de informação
3. Você não tem experiência pessoal com o assunto
4. Você possui informações desatualizadas
5. Você não saberia defender seus argumentos numa discussão
Para qualquer coisa que escrevemos, estamos sujeitos a críticas. Na internet, isso se intensifica porque não é possível filtrar leitores. É importante estar pronto para defender o que disse, ser capaz de apresentar novos argumentos. Quando estamos certos do caminho que fizemos até aquelas conclusões, se elas estão bem fundamentadas, a possibilidade de defendê-las acontece naturalmente. Se não, é sinal de que o conteúdo está fraco, que foi construído sem base. Melhor nem começar.6. Você não consegue sustentar sua posição durante muito tempo
Se você se coloca como partidário de uma posição política, ou profundo conhecedor, ou estudioso de alguma coisa, deve ser capaz de sustentar essa posição. Pode ser fácil enganar leigos e durante pouco tempo; tenha em mente que pessoas da mesma área de conhecimento podem lê-lo. O que você tem a dizer resiste a uma leitura mais apurada? Se não, talvez o seu conhecimento seja adequado apenas ao seu dia a dia. Ao se propor a representar uma idéia, é preciso ir um pouco além do básico.7. Quase tudo o que você tem a dizer são suposições
Não existe nenhum problema em ter opiniões baseadas em impressões vagas ou suposições quando estamos entre amigos ou numa conversa descontraída. Mas, na medida em que essas idéias são colocadas por escrito, automaticamente estamos nos responsabilizando, fazendo com que elas nos representem. Uma opinião irresponsável pode ajudar a difundir meias-verdades e consolidar preconceitos. Se não puder falar algo construtivo, é preferível deixar o assunto para quem realmente entenda.8. O texto não foi revisado
Insisto na tecla da revisão porque nem sempre é possível mudar o que foi publicado. Um texto publicado cheio de erros eternizará uma imagem de ignorância ou desleixo. Idéias mal redigidas podem passar a imagem de alguém que não sabe se expressar direito ou não tem domínio do assunto. Escrever um monte de besteiras pode atrapalhar oportunidades futuras. O texto é você, é a você que ele representa. Cuide do que tem o seu nome.RESUMINDO!!!
Muitas pessoas confundem resumo com análise
Ao escrever um resumo, o autor precisa deixar muitas informações de lado porque um resumo não precisa explicar tudo. O obra terá uma sequencia de acontecimentos, descrições de personagens, exemplos ou desenrolar de raciocínio que não necessariamente farão falta na descrição. O resumo não substitui a obra, as informações detalhadas estão nelas e não precisam ser repetidas. Ele apenas cria um interesse. Ter contato apenas com o resumo pode deixar as coisas um pouco vagas, mas esse não é um problema. Quem quiser entender em profundidade precisará (e buscará) o original.
ALMA DE ARTISTA
O processo de criação de um artista costuma despertar grande curiosidade por parte dos que admiram o seu trabalho.
Fãs adoram esquadrinhar a vida de seus autores prediletos para entender de onde vêm aquelas maravilhas que significam tanto para eles.
Gênios tem seus cérebros medidos e dissecados, seus originais publicados, seus rascunhos emoldurados, suas referências revisitadas.
Queremos saber o que é criar parar um artista. Como cria um gênio? Acreditamos que, ao descobrir seus métodos, poderemos ser iguais a eles.
Isso fez com que grandes pensadores se dedicassem a esse tema.
Skinner, um importante psicólogo e pesquisador americano, compara o processo de criação de um poema a uma mãe dando a luz em sua palestra “Having a Poem” (cujo título pode ser traduzido como “concebendo um poema”). Destaco uma das conclusões do texto acerca do comportamento que consideramos original:
Felizmente alguns autores nos descreveram os seus processos de criação. Drummond, por exemplo, falou sobre a necessidade de ter paciência em seu poema A Procura da Poesia.
O processo de criação envolve uma série de fatores ainda não completamente descritos.
Seu conhecimento talvez possa trazer benefícios a produção artística humana.
O que você acha?
Quais são os caminhos da sua própria criação?
Fãs adoram esquadrinhar a vida de seus autores prediletos para entender de onde vêm aquelas maravilhas que significam tanto para eles.
Gênios tem seus cérebros medidos e dissecados, seus originais publicados, seus rascunhos emoldurados, suas referências revisitadas.
Queremos saber o que é criar parar um artista. Como cria um gênio? Acreditamos que, ao descobrir seus métodos, poderemos ser iguais a eles.
Isso fez com que grandes pensadores se dedicassem a esse tema.
Skinner, um importante psicólogo e pesquisador americano, compara o processo de criação de um poema a uma mãe dando a luz em sua palestra “Having a Poem” (cujo título pode ser traduzido como “concebendo um poema”). Destaco uma das conclusões do texto acerca do comportamento que consideramos original:
Por meio da análise das histórias genéticas e individuais responsáveis pelo nosso comportamento, poderemos aprender como podemos ser mais originais. Isso não consiste em pensar em novas formas de comportamento, mas em como criar um ambiente em que estas novas formas sejam mais prováveis de acontecer. (tradução livre)É por isso que queremos saber como um poeta cria. Mais do que admirar a genialidade de um autor, o que torna interessante o processo de criação é poder recriar esse ambiente em que o comportamento genial ocorre. Nas palavras de Skinner:
Nós podemos construir um mundo em que cada homem e cada mulher poderá ser um poeta melhor, um melhor artista, um melhor compositor, um melhor romancista, um melhor estudioso, um bom cientista – em uma palavra, pessoas melhores. Assim, poderemos em pouco tempo ter um mundo melhor.Skinner foi taxado de utópico porque acreditava que o mundo poderia ser melhor com ajuda de um profundo conhecimento do comportamento humano produzido por uma ciência do comportamento. E esses estudos incluíam as atividades artísticas e criatiavas.
Felizmente alguns autores nos descreveram os seus processos de criação. Drummond, por exemplo, falou sobre a necessidade de ter paciência em seu poema A Procura da Poesia.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.Fernando Sabino, no livro O Tabuleiro de Damas, nos brinda com a descrição de um dos princípios que norteiam o seu trabalho.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Acredito que escrever seja, basicamente, cortar. Cortar o supérfluo. Eliminar repetições, ecos, rimas, cacófatos, redundâncias, lugares-comuns. Mas principalmente o excesso: como diz Otto (ou Unamuno, não me lembro), é preciso não duvidar da inteligência do leitor. (…)Benett, no post Um Monte de Idéias, fala da quantidade de rascunhos que muitas vezes são necessários para que ele consiga desenhar e escrever uma única charge. O post é ilustrado com alguns dos seus rascunhos.
O processo de criação envolve uma série de fatores ainda não completamente descritos.
Seu conhecimento talvez possa trazer benefícios a produção artística humana.
O que você acha?
Quais são os caminhos da sua própria criação?
ESCREVER NO OCULTO
Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação.Quem ama escrever não precisa ser incitado a escrever, reescrever, criticar e corrigir. Isso se faz sozinho.
domingo, 18 de março de 2012
Download de livros:" MAIS DE 2000 OBRAS"
Download de livros: 2.000 obras
Estou disponibilizando livros para baixar grátis , originários do portal Domínio Público.
Aquele site, do Governo Federal, fornece diversos livros que já estão com direitos autorais liberados.
Aos poucos, estou passando os livros para o Livros e Afins.
Assim, mesmo que o Domínio Público deixe de existir, você terá uma outra opção para baixar os livros.
Eles estão por ordem de maior procura: os mais populares primeiro e os menos populares por último.
Portanto, para procurar POR ORDEM ALFABÉTICA vá até o site Domínio Público.
Como ainda não transferi todos os livros, no final da lista há um link para a fonte, onde você pode encontrar o restante das obras disponíveis.

Aquele site, do Governo Federal, fornece diversos livros que já estão com direitos autorais liberados.
Aos poucos, estou passando os livros para o Livros e Afins.
Assim, mesmo que o Domínio Público deixe de existir, você terá uma outra opção para baixar os livros.
Eles estão por ordem de maior procura: os mais populares primeiro e os menos populares por último.
Portanto, para procurar POR ORDEM ALFABÉTICA vá até o site Domínio Público.
Como ainda não transferi todos os livros, no final da lista há um link para a fonte, onde você pode encontrar o restante das obras disponíveis.
- A Divina Comédia - Dante Alighieri
- Poemas de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa
- Mensagem - Fernando Pessoa
- Dom Casmurro - Machado de Assis
- Poesias Inéditas - Fernando Pessoa
- A Cartomante - Machado de Assis
- Cancioneiro - Fernando Pessoa
- Do Livro do Desassossego - Fernando Pessoa
- A Carteira - Machado de Assis
- O Pastor Amoroso – Fernando Pessoa
- A Igreja do Diabo – Machado de Assis
- Os Lusíadas – Luís de Camões
- A Carta – Pero Vaz de Caminha
- O Guardador de Rebanhos – Fernando Pessoa
- Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
- A Metamorfose - Franz Kafka
- Este mundo da injustiça globalizada - José Saramago
- Americanas - Machado de Assis
- A Cidade e as Serras - José Maria Eça de Queirós
- A Mão e a Luva - Machado de Assis
- A Volta ao Mundo em 80 Dias - Júlio Verne
- O Alienista - Machado de Assis
- A Esfinge sem Segredo - Oscar Wilde
- Poemas Inconjuntos - Fernando Pessoa
- Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente
- Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
- O Banqueiro Anarquista - Fernando Pessoa
- Arte Poética - Aristóteles
- A Causa Secreta - Machado de Assis
- A Moreninha - Joaquim Manuel de Macedo
- Iracema - José de Alencar
- Édipo-Rei - Sófocles
- Os Sertões - Euclides da Cunha
- O Cortiço - Aluísio Azevedo
- Senhora - José de Alencar
- A Ela - Machado de Assis
- Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público - Fundação Biblioteca Nacional
- Poemas em Inglês - Fernando Pessoa
- Poemas Selecionados - Florbela Espanca
- Os Maias - José Maria Eça de Queirós
- Dom Casmurro - Machado de Assis
- Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
- Fausto - Johann Wolfgang von Goethe
- A Alma Encantadora das Ruas - João do Rio
- A Igreja do Diabo - Machado de Assis
- Utopia - Thomas Morus
- Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente
- Adão e Eva - Machado de Assis
- Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
- Canção do Exílio - Antônio Gonçalves Dias
- O Guarani - José de Alencar
- A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães
- Pai Contra Mãe - Machado de Assis
- Iracema - José de Alencar
- A Dama das Camélias - Alexandre Dumas
- Poemas de Ricardo Reis - Fernando Pessoa
- Don Quixote. Vol. 1 - Miguel de Cervantes Saavedra
- Eu - Augusto dos Anjos
- O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
- Sonetos - Luís Vaz de Camões
- A Pianista - Machado de Assis
- O Espelho - Machado de Assis
- Eu e Outras Poesias - Augusto dos Anjos
- Alma inquieta - Olavo Bilac
- Quincas Borba - Machado de Assis
- Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
- O Crime do Padre Amaro - José Maria Eça de Queirós
- Primeiro Fausto - Fernando Pessoa
- A Chinela Turca - Machado de Assis
- Poemas de Ricardo Reis - Fernando Pessoa
- Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
- Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões
- Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
- O que é o Casamento? - José de Alencar
- A Mulher de Preto - Machado de Assis
- A Vida Eterna - Machado de Assis
- Esaú e Jacó - Machado de Assis
- Os Maias - José Maria Eça de Queirós
- O Navio Negreiro - Antônio Frederico de Castro Alves
- Contos Fluminenses - Machado de Assis
- A Segunda Vida - Machado de Assis
- Cartas D’Amor - José Maria Eça de Queirós
- A Mensageira das Violetas - Florbela Espanca
- A Herança - Machado de Assis
- Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
- Os Sertões - Euclides da Cunha
- Helena - Machado de Assis
- As Vítimas-Algozes - Joaquim Manuel de Macedo
- O Cortiço - Aluísio Azevedo
- As Primaveras - Casimiro de Abreu
- O Livro da Lei - Aleister Crowley
- A chave - Machado de Assis
- Adão e Eva - Machado de Assis
COMO CRIAR ESTILOS
Eu encaro o estilo de maneira diferente. Acho que o estilo é aquilo que o artista é; quem a gente é não muda com facilidade. Em todas as atividades, fazendo coisas diferentes e experimentando coisas diferentes, existirá sempre a sua maneira única de ver as coisas e comunicá-las. Sendo assim, não acho que seja preciso escolher um estilo. Acho que o estilo aparece sozinho, é aquilo que a pessoa não consegue evitar porque é ela mesma . Por isso, ao invés de limitar suas escolhas em nome de um estilo, acredito que o artista deve tentar o máximo possível em termos de técnicas, temas, formas e experiências. Isso enriquecerá sua produção e lhe dará um estilo mais amplo.
Não se limite. Ser um ser humano já é limite o suficiente. (A.D)
Add caption |
Como um criador que tem orgulho da sua criatura, não é incomum que uma pessoa acabe realmente publicando o que a princípio não era para ser lido. Pessoas que copiam e colam suas conversas de MSN, trazem textos antigos à tona, publicam e-mails. Às vezes dá certo, outras vezes não.
O meio em que escrevemos e o leitor que temos em mente na hora que escrevemos determina o conteúdo da nossa escrita. Sempre, inevitavelmente.
Os meios por terem limites de caracteres, por terem uma forma própria de diagramação, a possibilidade de “curtir”, um tempo longo ou curto até ser recebido, a privacidade de ser lido apenas uma pessoa ou por várias.
Em chats, usamos frases curtas e rápidas, para não perder o fio da conversa, enquanto em posts há a possibilidade de corrigir infinitamente antes de deixar os outros verem.
Misturar esses meios é misturar referências, e nem sempre isso rende um bom texto. Piadas, conversas ou tiradas geniais entre amigos podem ser muito interessantes entre eles, mas não me interessam. Um texto, para merecer ser chamado de texto, precisa ter início, meio e fim. Ele precisa conter uma idéia e ter o mínimo de acessibilidade.
FALAR É FÁCIL
… difícil é ter o que escrever.
Regras gramaticais são algo que se internaliza. Com uma boa escolarização, leitura e prática, escrever da maneira correta acaba ficando automático. Questões menores como se a maneira certa é excessão ou exceção são facilmente resolvidas com um corretor ortográfico ou um dicionário on line. Publicar está cada dia mais fácil por causa da internet; para ter um blog, basta se cadastrar ou comprar um domínio. Caso a pessoa prefira livros impressos, nem é preciso colocar a mão no bolso pra ter o seu livro numa editora virtual.
Os instrumentos estão todos aí, disponíveis. O difícil é fazer uso deles. Quem pretende escrever um livro logo percebe que é difícil preencher páginas e páginas no meio das suas uma ou duas idéias geniais. Quem tem um blog, se vê diante de algo que envelhece depressa, e um post bom precisa ser sucedido por outro post bom, e por outro, e outro… Por isso que em tantos lugares se fala de gerar conteúdo. Por mais que existam truques de SEO, temas polêmicos que geram audiência, divulgação em redes sociais e amigos a quem podemos apelar, o maior problema de quem escreve é criar algo seu.
Mais importante do que ter um lugar para publicar é ter o que publicar. É nesse momento que entram os 90% de transpiração, a pesquisa, a atualização constante. Depois de esgotados os momentos inspirados, as conclusões que você levou a vida inteira para chegar e o material inédito, o trabalho difícil começa. É nesse momento que cada um mostra a que veio. Quem veio para ficar, procura se enriquecer com mais informações, busca outras coisas para transmitir, critica seu próprio trabalho na esperança de se renovar, fica atento às coisas novas que a realidade pode lhe trazer. Quem não faz isso, por preguiça ou comodidade, perde cada vez mais em qualidade, até que não haja mais o que dizer. Ou até que não haja mais interesse no que ele tem a dizer.
O QUE FALAR? COMO ESCREVER?!
Isso mostra a importância de ter um vocabulário rico
Por isso a importância de prestar atenção no peso das palavras quando se escreve. Vejo muita gente se queixando de que fez um comentário inocente e foi mal interpretado ou bloqueado. Aí quando você lê o que a pessoa escreveu, ela usou expressões como “ridículo”, “besteira”, “absurdo”. Não dá para usar palavras fortes e querer que elas sejam interpretadas como inocentes, só porque foi você quem disse. O outro lado pode se basear apenas no que está escrito, ele não pode saber se foi dito com doçura ou não.
Só que isso não é tudo, talvez até este ponto tenha sido a parte mais fácil, ou menos difícil, pois é a partir daqui que começa a grande luta: encontrar um meio para a publicação. Digo “meio” porque hoje dispomos de algumas alternativas, mas o meu propósito é encontrar uma editora, nos moldes convencionais. É um longo caminho entre buscar por editoras, selecionar aquelas que se encaixe a linha editorial, estabelecer contato e enviar o original do tal do livro. Enviados os originais, só resta aguardar as respostas das editoras, quando vêm.
.
Mas enfim, o negócio é aguentar firme e continuar a luta. Desistir? Jamais! “Água mole em pedra dura”, não é? Então, vamos que vamos…
PRÁTICA DE LEITURA
Você é um leitor competente?
Sabe buscar textos de acordo com seu horizonte de expectativas, selecionando obras a partir de suas preferências; Conhece locais em que os livros e demais materiais de leitura se encontram (bibliotecas, salas de leitura, livrarias, editoras, etc); Frequenta espaços de mediadores de leitura (lançamentos, exposições, palestras, encontros com escritores); - Identifica livros e outros materiais nas estantes, sabendo procurar o que lhe interessa;
- Localiza dados na obra (editora, local, data de publicação, prefácio, sumário, índice);
- Segue as pistas da leitura oferecidas pelo autor;
- Reconhece a estrutura da obra e preenche os vazios de acordo com a sua maturidade leitora e existencial;
- É capaz de dialogar com novos textos, posicionando-se criticamente diante deles;
- Troca impressões e informações com outros leitores;
- Integra-se em grupos de leitores e se expressa em diferentes linguagens o que leu;
- Conhece e se posiciona diante da crítica de livros lidos;
- É receptivo a novos textos, alargando seu gosto pela leitura e seu leque de preferências;
- Amplia seu horizonte de expectativas por meio de leitura desafiadora; têm consciência do seu crescimento como leitor e como ser humano, propiciado pela leitura.
LEITURA E REFLEXÃO
Cada leitor é único. No entanto, nos momentos iniciais da leitura há certos pontos comuns de observação. Esses marcos abaixo não são taxativos, isso vai depender de muitos fatores sociais, comportamentais, culturais, familiares, neurológicos que cada indivíduo vivencia e irá reproduzir, de uma maneira ou de outra, na prática da leitura.
Historicamente, é a partir, dos anos 50 e 60, que a criança se converte em protagonista dos livros infantisorre a adaptação psicológica ao papel de leitor – identificação. Os temas de interesse giram em torno de aventuras protagonizadas por um bando, explicada pela busca de enquadramento em um grupo.
Faça um teste!
Pesquise mais em
SOBRINO, Javier García (org.), et. al. A criança o livro: A aventura de ler, Portugal: Porto Editora, 2000.
6 a 8 anos
- Pensamento intuitivo, pré-lógico;
- Relação com o livro de animismo (animismo, em breves palavras, é um conceito antropológico que reproduz a relação dos seres com algo já existente. Esse objeto representa algo mítico, de origem religiosa, inexplicável racionalmente);
Extensão da experiência da vida; - Adequação imagem-texto, de acordo com o progressivo desenvolvimento da criança;
- Passagem da fase animista para a fase da fantasia;
- Não se deve sobrecarregar a criança, pois para ela é um momento de grande esforço com o aprendizado da leitura;
- É bom que haja presença sempre marcante de humor.
8 a 10 anos
- Livros ligados à experiência de vida da criança (maior autonomia, ela começa a integrar outros grupos);
- Linguagem deve ser objetiva, sem falsas retóricas, floreios ocos;
- Preferência por ação;
Ilustrações devem instigar a criança a continuar; Necessidade de determinar um tempo para a criança continuar a ler; - Pais podem acompanhar os filhos em visitas à Biblioteca Pública ou à livraria;
- Manuseio de livros de consulta a partir dessa idade;
- Temas relacionados à natureza ganham interesse;
- Momento bom para apresentar outros gêneros como o teatro.
10 a 12 anos
- Momento de ocorrência de transformações fisiológicas;
- Aparecimento de pensamento hipotético-dedutivo;
- Surgimento de crítica e autocrítica;
- Temas de preferência: aventura, humor, mundo dos animais, mistério;
- Cria afinidade com autores;
- Necessidade de maior solidão (mudanças fisiológicas, orgânicas e comportamentais).
A partir dos 13 anos
- É comum ocorrer um certo abandono;
- Há um processo de evolução da personalidade;
- A precipitação dos professores em literatura para essas idades, com relação aos clássicos, pode resultar negativamente.
- Temas giram em torno de: problemática social, confronto entre grupos étnicos ou sociais diferentes, guerras, violência, situações de marginalidade, abandono.
Faça um teste!
Pesquise mais em
SOBRINO, Javier García (org.), et. al. A criança o livro: A aventura de ler, Portugal: Porto Editora, 2000.
sábado, 10 de março de 2012
MINHA TERRA NATAL
Minha terra querida,
É o lugar onde cresci
Estes versos tem temores
Coisas que lembro, já não estão mais aqui.
Lembranças vãs, amores perdidos;
Esquecidos no além de minha eterna lucidez.
Quero estar presente, consciente;
Para algum dia aqui voltar.
Relembrar, recordar.
Reencontrar o que perdi.
Refazer, construir, recomeçar.
Este é o meu lugar,
O lugar onde cresci;
O lugar onde vivi;
O lugar onde aprendi;
Tu és minha rocha, meu porto seguro,
És minha referência, és para sempre minha ITIRUÇU.
ANNA ISABELLA DE ARAUJO
Pensadores
Meus Poemas
Pensadores
Oh! Pensadores, indagam sem pensar,
Clamam, bramam sem exitar
Oh! Pensadores, que nos faz chorar
Lembra-nos como é errante amar.
Foge constante dessa dor, que no peito vibra sem parar;
Ah! Quero agora confessar,
Meus anseios ausentes, que me faz lembrar.
Quero agora amado contigo estar.
Estar perto, estar longe,
Quero contigo estar.
Oh! Pensadores que me faz pensar,
Pensamentos loucos, absurdos...
Tira de mim essa loucura, esse devaneio de amar.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Eu poderia
Eu poderia
Fugir de você
Dizer que não te amo mais.
Poderia
Te desprezar,
Eu poderia
Até levantar minha mão,
E deixar a marca em seu rosto.
Eu poderia falar mau de você.
Eu poderia jogar todos
Os seus presentes pela janela.
Eu poderia te odiar,
Eu poderia infernizar a sua vida
Fugir de você
Dizer que não te amo mais.
Poderia
Te desprezar,
Eu poderia
Até levantar minha mão,
E deixar a marca em seu rosto.
Eu poderia falar mau de você.
Eu poderia jogar todos
Eu poderia te odiar,
Poderia dizer que você
Foi apenas um passa-tempo.
Poderia fazer centenas de ameaças
Eu poderia tudo...
Menos mentir pro meu coração,
Dizer a ele que jamais te amei...
Eu poderia viver sem você
Mas não suporto mais a sua falta.
Eu poderia,
Mas meu coração
Não Permitiria...Viver sem voçê
Meu coração não aguentaria...
ANNA ISABELLA DEARAÚJO
Foi apenas um passa-tempo.
Poderia fazer centenas de ameaças
Eu poderia tudo...
Dizer a ele que jamais te amei...
Mas não suporto mais a sua falta.
Eu poderia,
Mas meu coração
Não Permitiria...Viver sem voçê
Meu coração não aguentaria...
ANNA ISABELLA DEARAÚJO
INOCÊNCIA
Inocente garota,
Sonho inocente
Tempo da inocência,
Olhos inocentes.
Sentimentos inofensivos,
Medo do mundo.
Coração ingênuo
Que abala a alma.
Sentimentos fortes
Que derrubam o tempo
E deseja a felicidade.
Estrelas eternas,
Luar glorificado,
Perfume inesquecível
Das flores que desabrocharam na primavera.
Calor que invade,
Tempo que passa
Mas que deixa aquela
Doce inocência...
De acreditar em sonhos
De confiar nos Anjos.
Inocência imortal.
Garota de olhar inocente,
De desejos sem culpas.
Garota,
Dona de um amor,
Um amor gerado
Pela Inocência.
Sem limites afagado pelo eterno.
Sonho inocente
Tempo da inocência,
Olhos inocentes.
Sentimentos inofensivos,
Medo do mundo.
Que abala a alma.
Sentimentos fortes
Que derrubam o tempo
E deseja a felicidade.
Estrelas eternas,
Luar glorificado,
Perfume inesquecível
Das flores que desabrocharam na primavera.
Tempo que passa
Mas que deixa aquela
Doce inocência...
De acreditar em sonhos
De confiar nos Anjos.
Inocência imortal.
Garota de olhar inocente,
Garota,
Um amor gerado
Pela Inocência.
Sem limites afagado pelo eterno.
ANNA ISABELLA DE ARAUJO
Assinar:
Postagens (Atom)