Dizem que antes de um “sim”, muitos são os “nãos” a serem enfrentados. Esta é uma verdade da vida, e eu acrescentaria que a quantidade de “nãos” é diretamente proporcional ao tamanho do objetivo a ser alcançado.
Com meus trabalhos literários a coisa não tem sido diferente. Uma chuva torrencial de “nãos” sempre se precipita diante a uma tentativa de publicação. O mundo literário é um mundo amplo e complicado de se inserir, e isso percebo cada vez mais.
Mantenho meu blog como um canal de divulgação de ideias, pensamentos e visões que me pegam de súbito e as traduzo, latentes, em algum tipo de texto. Mas mesmo sendo um canal aberto na internet, o que muito facilita, há um grande trabalho por trás de cada texto para tentar expandir, ou mesmo garantir, sua divulgação. Entretanto, como é de conhecimento de alguns, o meu grande objetivo é a publicação de um livro (notem que mantenho o singular; o plural será em um segundo momento). E publicar um livro, antes de mais nada, exige uma série de difíceis tarefas além de sua elaboração propriamente dita.
Uma vez definido o tema, decorre-se um roteiro a ser tratado, a definição das personagens, as relações entre elas, os objetivos a serem atingidos e a consolidação da história em forma de livro. Parece simples, não? Mas entre estas atividades, tem o trabalho, tem a família, tem o cansaço do dia a dia e fica cada vez mais difícil encontrar algumas horas, ou minutos que sejam, livres para se dedicar a este trabalho. E ainda, normalmente, não é algo que, encontrado este tempo, senta-se diante do computador e põe-se a escrever. É necessário recapitular todo o conteúdo produzido, todas as ideias que o fundamentam e buscar a tal da inspiração que é lisa como bagre ensaboado. Mas tudo bem, entre trancos e barrancos sai o tal do livro. Ainda que em forma de original, como é tecnicamente chamado, é o tal do livro.
Só que isso não é tudo, talvez até este ponto tenha sido a parte mais fácil, ou menos difícil, pois é a partir daqui que começa a grande luta: encontrar um meio para a publicação. Digo “meio” porque hoje dispomos de algumas alternativas, mas o meu propósito é encontrar uma editora, nos moldes convencionais. É um longo caminho entre buscar por editoras, selecionar aquelas que se encaixe a linha editorial, estabelecer contato e enviar o original do tal do livro. Enviados os originais, só resta aguardar as respostas das editoras, quando vêm.
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Mas enfim, o negócio é aguentar firme e continuar a luta. Desistir? Jamais! “Água mole em pedra dura”, não é? Então, vamos que vamos…
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